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Da E Humberto Barros, Guilherme Schwab, Pompeo Pelosi, Rodrigo Suricato, Raphael Romano - Fotos de Paula Costa |
Foram 14 canções com vocais da linha de frente, Rodrigo Suricato (voz, violão, weissenborn, guitarra) e Guilherme Schwab (voz, violão, guitarra, weissenborn e djeridoo). No baixo Raphael Romano e Pompeo Pelosi na bateria e washboard. No geral as recriações funcionaram, menos uma em minha opinião. É o Amor, da dupla Zezé de Camargo e Luciano, não se prestou a uma versão rock, na verdade nem o original tem a mesma grandeza da gravação de Maria Bethania, que costuma ser definitiva no que grava.
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Raphael Romano e Rodrigo Suricato |
As gravações, com cicnco câmeras, rolam no complexo Boas Novas, de uma TV Cristã, em Jacarepaguá, num estúdio alugado. Lá é gravado também o Música Boa, e sobra um espaço pequeno para gravar o Versões porque o palco do outro fica lá montado. A banda ficou num semicírculo ligada em amps, bateria sem isolamento acústico e microfones. Fiquei na cisma como seria mixado aquilo com tantos vazamentos. O som estava desequilibrado, a guitarra de Rodrigo muito alta, abafava o violão de Schwab e os teclados e as vozes muito baixas. Só que o objetivo ali não é o som ambiente, mas a gravação. Pedro Secchin me levou ao caminhão de áudio onde o engenheiro Marcelo Freitas pilotava a gravação em 36 canais. Havia uma segunda mesa no próprio estúdio para o retorno dos músicos, que usavam in ears.
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Humberto Barros |
De volta ao estúdio presenciei três momentos antológicos que impactaram todos no estúdio. Uma interpretação impecável de Romaria com Rodrigo e Guilherme nos violões slide Weissenborn, uma instrumental de Asa Branca em que Guilherme toca, ao mesmo tempo, o weissenborn e o djeridoo, mais a bateria de Pompeo em efeitos com baquetas de ponta de feltro. A terceira foi Disparada, com Rodrigo no violão de seis e Guilherme na viola caipira, só os dois. Teve um lance engraçado. Rodrigo tentou algumas vezes, mas empacou. Levantou, saiu do estúdio para arejar as ideias, todos esperaram, ele voltou e fez a boa.
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Guilherme Schwabb e Rodrigo Suricato |
Teve mais uma de Renato Teixeira, que gosto muito, Um Violeiro Toca. Outra que ficou muito legal foi Evidências, sucesso com Chitãozinho e Chororó. O especial daria um belo show para atingir também outro público em horário normal de teatro. Foi o que conversamos durante a gravação eu e Paula Costa, fotógrafa e amor de Rodrigo. Mesmo que não aconteça, algumas canções podiam ir para o repertório de show porque ficaram excelentes.
Setlist (ordem pode mudar na edição do programa)
Eu e Deus no Sertão – Vitor Chaves – Vitor e Leo.
Tocando em Frente – Renato Teixeira e Almir Sater - Os dois gravaram, mais Maria Bethania, Paula Fernandes e Sérgio Reis
É o Amor – Zezé de Camargo - Zezé de Camargo e Luciano
Um Violeiro Toca – Renato Teixeira, Zé Geraldo - Renato Teixeira
Romaria – Renato Teixeira - Ele e Elis Regina
Um Tanto – Rodrigo Suricato - Suricato
Nuvem de Lágrimas – Paulo Debetio, Paulinho Rezende – Chitãozinho e Chororó.
Bobagens – Rodrigo Suricato - Suricato
Asa Branca – Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira - Luiz Gonzaga
Um Sonhador – Cesar Augusto e Piska – Leandro e Leonardo
O Sanfoneiro Só Tocava Isso – Tonico, Maninho, Priminho, Manuel Goes – Tonico e Tinoco
Dona do Meu Destino – Zé Henrique – Zé Henrique e Gabriel
Disparada – Geraldo Vandré e Theo de Barros - Jair Rodrigues.
Evidências – José Augusto, Paulo Sérgio Valle – Chitãozinho e Chororó
P.S. Agradeço a Pedro Secchin pelo convite, a Tatiana Wolf e Mayara Benatti da Inpress e a Paula Costa pelas fotos para este post.
Um violeiro toca, citado aí, é também de Almir Sater!
ResponderExcluirCara, acabei de assistir no Bis. Eles são muito bons. Adorei.
ResponderExcluirADOREI
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