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Emmily Barreto e Rafael Brasil - Far From Alaska - Fotos de Cleber Junior |
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Cris Botarelli - Far From Alaska |
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Saulo Von Seehausen - Hover |
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Alexandre - Stereophant |
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Lauro Kirsch - Far From Alaska |
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Edu Filgueira - Far From Alaska |
O coringa ali é Cris Botarelli que canta, toca teclados, aciona os efeitos eletrônicos e, o grande achado, toca uma lap steel guitar com um timbre roquenrol de um instrumento típico da música country, que usa em solos inspirados. A guitarra de Rafael Brasil tem uma distorção grave na linha do mestre Tony Iommi e até usa o mesmo modelo de guitarra, uma Gibson SG. Baixo (Edu Filgueira) e bateria (Lauro Kirsch) são eficientes nas bases, as músicas tem climas de leveza e explosão que Lauro dosa muito bem.
A vocalista Emmily Barreto dá conta do recado, só pega na hora das falas com termos e entonações infantis, seria bom se ela finalmente crescesse. Em várias canções Emmily e Cris dividem os vocais, não há muita diferença de timbre entre as duas, não chega a ser primeira e segunda vozes, mas funciona no punch das canções. De novidade só apresentaram um riff de guitarra de uma canção do novo álbum que sai este ano. Ficam devendo um show maior digno de sua excelência musical. O prêmio do Midem se justifica, eles tem condições de brigar por um lugar no mercado internacional e aqui também, afinal tanta coisa em inglês faz sucesso no Brasil. E bem pior que eles.
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Palco do Imperator - Foto de Thaís Monteiro |
A produção do Imperator caprichou no palco. Estava muito bonito com o logo do Rio Novo Rock, que rola lá todo mês, e com as guitarras no pano de fundo. As moving lights ajudam o clima das canções e o som é perfeito, tudo alto e audível, especialmente a bateria, que é essencial estar bem microfonada e amplificada em shows de rock, o que nem sempre acontece.
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Priscila Dau |
No começo teve a projeção do minicurta de 15 minutos Dois Leões E Outros Bichos, dirigido por Luciano Cian e produzido por Paulo Lopez, sobre os irmãos bateristas Lucas e Zózio Leão, de bandas como Beach Combers e Fuzzcas. Histórias interessantes de como descobriram seus caminhos na música. Não deixei de pensar nos pais e nos vizinhos. Dois bateristas numa mesma casa. Ninguém não roqueiro merece.
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