Roberto Carlos faz 80 anos nesta segunda festejado com todas as honras devidas a um “rei”. Que eu saiba ele nunca fez um mea culpa de seu comportamento nos anos da ditadura quando foi conivente com os militares na fase mais repressiva, pós AI-5, no governo do general Garrastazu Médici (1969 -1974).
Artistas como Caetano e Gil amargavam um exilio em Londres depois de presos e colocados dentro de um avião com a recomendação de não voltarem. Chico Buarque foi para a Itália depois do que viu acontecer com Gil e Chico. E muitos outros casos semelhantes.
Um relatório do Centro de Informações do Exército distribuído a outros órgãos de repressão, afirmava que artistas simpáticos ao regime deveriam ser blindados. O informe, difundido para outros órgãos da repressão política, cita, entre outros, Roberto Carlos, Agnaldo Timóteo, Wanderley Cardoso (não achei todos).
Roberto cantou nas olímpiadas do Exército de 1970 e 1971. Em 1973 recebeu a Medalha do Pacificador, por serviços prestados ao Exército, entregue pelo general linha dura Humberto de Souza Mello. Em 1976 outra condecoração, a Ordem do Rio Branco, por serviços prestados à nação, entregue pelo ditador, general Ernesto Geisel.
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Este era um grande período de popularidade de Roberto com uma penca de grandes sucessos como As Curvas da Estrada de Santos, Sua Estupidez, Jesus Cristo, Nossa Senhora, Detalhes e outros que mantinham as massas alienadas enquanto a geração nova da MPB lutava contra o status quo nos festivais da canção com músicas como Pra Não Dizer Que Não falei das Flores, Caetano Veloso com É Proibido Proibir e muitos outros artistas que não conseguiram participar devido à censura das canções que tentaram incluir.
Anos antes, em 1967,
Roberto teve censurado o trailer do filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura
por não ter enviado a tempo. Ele foi ao ministro da justiça Gama e Silva que mandou
a Censura liberar por se tratar “de
uma história cujo protagonista é o mais admirado e popular artista brasileiro”.
Roberto apoiou a censura ao filme Je Vous Salue Marie por questões cristãs e já bem mais recentemente, em 2007, vetou a biografia Roberto Carlos em Detalhes, de Paulo Cesar Araújo, o que desencadeou um longo debate. Em 2015, o Supremo acabou com o veto a biografias.
O “rei” anunciou há tempos que escreve sua autobiografia, que ele é o mais indicado para contar sua história. A ver como ele vai tratar este período sombrio em que colaborou com a ditadura no auge da repressão e da tortura.
Ah, ele também elogiou o ditador do Chile, general Augusto Pinochet.
Tá bom ou quer mais?
Bom é o chiquinho buarque e sua Bandinha, a favor do Petismo...fala sério Jama ao invpes de elogia os 80 anos de carreira do cara só falou mal.. não temo motivos para falar mal e busca uma coisa nada a ver.. fala serio...
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